sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

OUSAR LUTAR, OUSAR VENCER! - CARTA DE SÃO PAULO - JPS BRASIL

OUSAR LUTAR! OUSAR VENCER! – PPS/JPS RUMO Á 2014


A juventude passa hoje por mudanças profundas em suas formas de agir, participar, interagir com a sociedade a globalização do mundo nos mostra a igualdade de lutas para a manutenção ou promoção de direitos “antigos” e fundamentais: liberdade, igualdade, democracia, justiça, solidariedade e trabalho. E acrescentar os valores do novo século: cidadania, direitos, laicismo, inovação, integração, multiculturalismo, oportunidades, segurança, sustentabilidade, meritocracia do saber, consciência do individuo, integração mundial, interdependência, paz e segurança. Valores, todos eles, consagrados na Constituição de 1988.
  Passamos por novos desafios do que chamamos de democracia representativa quando vemos que é cada vez mais obvio o abismo existente entre “representantes” e “representados”, com o advento das interfaces colaborativas sendo cada vez mais usadas e cobradas pelo o que convencionamos chamar de “poder publico” a democracia participativa se torna cada vez mais presente em debates diários da sociedade e a juventude com sua curiosidade e vontade de aprender e de participar se torna mais uma vez a mola propulsora do que será mais um dos importantes passos para que tenhamos um povo cada vez mais ciente de seu papel de fiscalizador cidadão entre o que é feito e o que tem que ser feito para promover o bem estar de tod@s.
  Nossa juventude deixa de ser unilateral para defender o conceito de “juventudes” respeitando as pluralidades existentes entre as varias formas de organização dos novos tempos, não podemos crer em politicas publicas que não sejam interligadas a todas as questões que regem a sociedade, acreditamos que defender a juventude é defender a sociedade brasileira, por isso nosso repudio com sistemas de repressão deficientes, educação posta como doutrinação e não como aprendizagem coletiva e emancipatória e que enxergue em nos jovens mão de obra barata e não fomentadora de inovações no mundo do trabalho. Repudiamos uma sociedade que ao invés de um planejamento serio para sua juventude pensa em medidas paliativas para resultados aparentemente satisfatórios, porém com resultados em longo prazo que podem ser desastrosos ao nosso país.
  Defendemos o principio de que a liberdade de cada um será tão mais eficaz quanto mais os direitos de todos sejam garantidos e respeitados. E sabemos que a conquista de novos direitos pode ser efêmera, se não declararmos uma ética pública compartilhada, permitindo aos brasileiros adquirir um maior sentido de suas ações, atividades ou funções.
  Assim pactuamos na defesa da de nossa Constituição Federal e em sua aplicabilidade sem restrições para que os direitos adquiridos e nela garantidos sejam além de referencia no mundo, solução para vários de nossos problemas de igualdade social, é preciso garantir ao brasileiro comum que ele tenha ciência de seus direitos, assim como de seus deveres, não nos interessa que nossos cidadãos permaneçam na inércia sem esse conhecimento fundamental, comportando-se como se ele não existisse, essa “ignorância cidadã” só interessa aos que querem manter domínio sobre a massa e para isso nossa constituição cidadã e o exercício da mesma não esta na grade curricular de nossos pequenos, não é utilizada e nenhum sistema de repasse de conhecimento a não ser o que doutrina magistrados para que saibam as punições e brechas que possam utilizar em sua profissão.
  Vivemos em um estado de calamidade publica no tocante ao uso de drogas pelo segmento de juventude assistimos horrorizado, um mal que não escolhe sexo, cor, religião, nem tão pouco classe social, sem saber como agir, pensamos em medidas extremas como as internações como primeira alternativa embora em sua maioria uma alternativa elitista já que as clinicas publicas são poucas, não vemos trabalho que invista no fortalecimento de nossas fronteiras interestaduais e internacionais para coibir a entrada de drogas no país, não vemos medidas de recuperação social da instituição familiar como base social primeira para nossas crianças e jovens, não vemos um planejamento que integre á sociedade aos 03 poderes que integram a republica, judiciário, legislativo e executivo para fomentação de um programa eficaz que promova não só o numero de vitimas das drogas mas a ressocialização real dos que se tornam dependentes dela, estando sempre atrás do tempo e das vidas ceifadas pelo maior mal de nossa década á drogadição de nossa juventude.
  Somos defensores da democracia participativa, mas não apenas restringida ao uso da rede mundial de computadores, mas a participação dos cidadãos em redes no campo real, além do virtual ,seja ela, através de ações do terceiro setor, organizações comunitárias, conselhos paritários instituídos pelo executivo entre tantas outras formas de se promover a democracia participativa. Vemos a rede mundial de computadores como ferramenta fundamental para que com a implantação de interfaces cada vez mais colaborativas junto ao poder publico torne transparentes as ações promovidas nas esferas governamentais, além de possibilitar uma aproximação jamais vista entre sociedade e governos.
  Não compactuamos com aparelhamento de nenhuma instituição de organização civil pelos partidos sejam eles o movimento estudantil, os sindicatos, o terceiro setor, tão pouco as áreas técnicas do sistema de poder: executivo, legislativo e judiciário isso engessa essas instituições fazendo com que seu poder de critica, luta e defesa do que julgam melhor para a sociedade seja restringida a ordem de quem os aparelha. Defendemos formas de atuação autônomas, que as representações nessas instituições não sejam ligadas a indicações partidárias, mas com a defesa de ideias em comum com o que necessita a classe a ser defendida, cremos em uma aprendizagem coletiva em bases municipais, na formação de associações de bairros, no fomento de grêmios livres, na defesa de uma reforma sindical, a inserção dos partidos nesses locais não deve ser de tutelamento mais de mostrar suas crenças democráticas e aprender com o conhecimento oferecido na troca de experiência. Acreditamos portanto que devemos ter posicionamentos firmes e não nos colocar na oposição ou situação a quem quer que seja quer por motivos outros, que não, a defesa de nossas idéias.
  Somos uma juventude que defende o conceito de sociedade sustentável não por que este  tema esta em voga no momento, mais por nossas defesas da sociedade do conhecimento que inclui a defesa de uma sociedade que cuide do ambiente em que vive, aprendendo a defendê-lo de seu pior inimigo: O homem. Para isso temos a certeza que debates sérios e responsáveis devem ser promovidos para estimular, alertar e fomentar uma consciência sustentável em cada um de nos com medidas que promovam resultados a curto, médio e longo prazo não nos restringindo a medidas emergências, mas em uma agenda programática com o tema.
 
Passamos por um momento de descrença na politica partidária assim como no sistema de democracia representativa devido à exposição cada vez maior de um sistema podre de corrupção que tira diariamente recursos que deviam ser aplicados em melhorias para o Brasil, mas não podemos cair na infantilidade de julgar que o problema da corrupção é algo setorizado na democracia representativa, os desvios de conduta que cada ser humano esta sujeito a cometer e as inúmeras “desculpas” que pode arranjar para tal comportamento pode ser muito mais viral do que a forma de organização política, o enfraquecimento dos partidos com alianças fisiológicas, ajuda e muito na crise de militância partidária, além do que a  forma de atuar, militar, lutar das pessoas mudou e os partidos que quiserem sobreviver terão que se adaptar com um militante, eleitor e cidadão muito mais antenado e com vontade de participar  e questionando antigas estruturas fechadas e piramidais que não comportam mais nossos anseios de sermos protagonistas de nosso tempo. Defendemos como uma juventude partidária uma profunda reflexão sobre uma maior transparência nas ações dos partidos, uma interação com os detentores de mandatos e o corpo da sociedade, um sistema de consulta pratico e claro sobre as finanças e atividades dos partidos, além é claro da contribuição social que os partidos devem dar através de ações que fomentem, defendam e promovam o sistema de democracia no país.
  Somos defensores radicais que o PPS tem que se colocar como uma alternativa concreta para o Brasil, temos em nosso DNA,  lutas, conquistas e a capacidade de entender as mudanças do mundo contemporâneo e suas novas demandas. O PPS  deverá  apresentar  um projeto de esquerda, reformista e democrático para que possamos congratularmos com os que cansaram na falsa polarização criada pela alternância de poder entre PSDB e PT, oferecer esse novo projeto de sociedade é nosso dever como defensores da democracia, não podemos mais aceitar que a sociedade brasileira fique como coadjuvante quando são os atores principais nesses processos eleitorais e dar a oportunidade de o eleitor escolher para além desses dois exauridos modelos de governança. Deveremos ser claros em nossas propostas se quisermos ganhar á confiança do povo brasileiro com base em programas de governos sólidos e concretos para além dos marqueteiros. Por isso acreditamos que o PPS tem a missão de ter candidatos comprometidos com nossas bandeiras onde tivermos a possibilidade em 2012, fazendo com que a escolha desses candidatos nas convenções eleitorais vá além dos quesitos financeiros e capacidade de votos, que nossos candidatos sejam escolhidos principalmente por seus projetos e defesas que englobem nosso pensamento de sociedade justa e preparar terreno para que em 2014 tenhamos uma candidatura própria para presidente do Brasil.


Raquel Dias                                                                                                                                          Coord. Política - JPS Brasil.

PLANEJAMENTO POLÍTICO JPS 2012 - POR RAQUEL DIAS, COORDENADORA POLÍTICA JPS


PLANEJAMENTO Político jps 2012.



1º Etapa

Período: Fevereiro á Maio.
Objetivo: Mapear os membros que estão ativos na JPS por todo o país através da regularização dos municípios e estados, com a compilação dos dados a serem enviados pelo CNM (Cadastro Nacional de Militantes), após a coleta de dados e compilação dos mesmos, o lançamentos de um diagnostico da JPS Brasil, dizendo onde estamos e em que áreas.
Além disso, em paralelo promover a composição de comissões provisórias nas capitais onde não haja JPS para o fomento de novas juventudes se faz necessário que o PPS nacional saia com uma carta de intenção a Campanha: Onde tem PPS, tem Juventude! Que condiciona que para as Comissões provisórias se tornarem diretórios seja necessário á constituição de uma provisória da JPS para serem consideradas regulares.
Reunião com o líder da bancada federal do PPS para a defesa de pautas do segmento de juventude assim como indicação para projetos de lei.

Metodologia:
01 – Resolução para regulamentação das JPS’S existentes (FEV – MAR – ABRIL)
02- Calendário de visitas às capitais onde não há JPS, através dos coordenadores regionais, uma visita a cada quinze dias.
03- Reuniões com o líder da bancada federal para entrega de carta de intenção da JPS Brasil

2ª Etapa

Período: Março – Abril
Objetivo: Realizar por todo o país com as JPS - estaduais e regionais através do uso da internet debate com eixos definidos pela Coordenação Nacional para estudar assim como planejar formas de defesa das diretrizes politicas da JPS

Metodologia:
01- Divulgação dos eixos centrais a serem debatidos.

02- Convocatória para as estaduais e as regionais promoverem entre suas municipais debates dos eixos propostos pela coordenação nacional.

03- Divulgação dos textos feitos pelas instancias estaduais e regionais.
04- Reunião nacional com transmissão on line para fechamento de diretrizes politicas.

Período - Maio – Junho
Após o recadastramento de nossa militância elaborar encontros regionais, em conjunto com os Coordenadores Regionais, a Coordenação de Formação Política Nacional e a Fundação Astrogildo Pereira – FAP, com um curso sobre legislação eleitoral, auxiliando e fomentando candidaturas vindas da juventude.
Estes encontros darão um norte a nossos futuros mandatários, garantindo que os mesmos defenderam as ideias debatidas e deliberadas pela JPS.

Metodologia:
01- Articulação de meios para estruturação de encontros regionais entre a coordenação de finanças da JPS e diretórios estaduais envolvidos nos encontros.

02- Convocatória para realização de encontros

03- Desenvolvimento de material didático em parceria com a FAP e a Coordenação de Formação politica da JPS.

04- Cadastramento de participantes

05- Divulgação de resultados

3ª Etapa

Segundo semestre: Eleições 2012 e avaliação das conquistas

Período – Junho á Outubro
Fomento, mapeamento, acompanhamento e auxilio nas formas possíveis tanto a candidatos que são membros ativos da JPS como dos que se comprometerem a defender o programa da Juventude para 2012.

Metodologia:
01- Articulação para que ao menos nas Juventudes das capitais tenhamos candidatos vindos da JPS.

02-  Articulação para uso de tempo de radio e TV para os candidatos da JPS, além de tentar garantir apoio politico e na medida do possível estrutural desses candidatos.


03- Desenvolvimento junto aos coordenadores estaduais e regionais de um programa unificado com as defesas da JPS para o pleito de 2012.

Período – Novembro e Dezembro
Deverá ser realizada uma reunião ampliada entre á Executiva Nacional, Coordenadores Regionais e o Conselho Gestor Nacional, onde será avaliado o resultado das eleições de 2012 não apenas referente ao partido, mas, sobretudo á juventude, com um balanço de sua participação no pleito e das candidaturas advindas da mesma. Assim como a troca de experiências exitosas ou não em uma retrospectiva do ano corrente e deliberações para o ano subsequente.

Metodologia:
01- Articulação para conseguir meios estruturais para promover o evento.

02- Preparação de balanço de atividades, assim como curso de formação politica com um tema escolhido pela nossa Juventude.

03- Mesa de debates, programação e exposição de projetos de sucesso.

04- Definição do planejamento 2013.


·      Esse planejamento não contém eventos nacionais do segmento de juventude que serão acrescidos no calendário anual conformem forem sendo divulgadas, ações fora deste planejamento serão incorporadas à medida que forem surgindo as demandas.



Raquel Dias               
                                                                                                           Coordenadora Política da JPS Brasil

VIII CONGRESSO NACIONAL DA JPS - DOCUMENTO POLÍTICO

Este Documento Político é fruto de debate exaustivo ocorrido durante o VIII Congresso Nacional da JPS, o documento teve como base nas teses apresentadas pela JPS de Santa Catarina, e pela JPS Paraná, tendo como sistematizador o Coordenador Regional Manoel Almeida.




Uma nova Juventude, para um novo Partido
  
As transformações sociais, políticas e as reformas estruturantes citadas no documento base deste XVII Congresso Nacional do PPS, são imprescindíveis ao Brasil, entretanto, qualquer que seja o tipo de mudança, ela deverá ter início em nossas próprias estruturas, na retomada da formação da militância e produção de lideranças, para que o PPS não fique refém das estrelas eleitorais de ocasião ou fórmulas mirabolantes de tecnocratas partidários.
Cabe a crítica aos jovens filiados ao PPS, pois enquanto estes não começarem a debruçar-se num projeto de organização e conquista de espaços no poder dentro das estruturas do Partido, aliado a participação muito mais profunda nos debates internos e encaminhamentos de proposições, das quais revestem o processo de construção democrática de nosso Partido; Enquanto focarem apenas em debates menores, espaços em estruturas hierárquicas, a exemplo do que se vê na falência partidária e que não acresce em nada para um trabalho de organização e avanço partidário, a mudança e a reconstrução da militância com a formação de grandes lideranças e a conquista das massas, não virá.  
Precisamos de transparência  e uso racional dos recursos, respeito e defesa das bandeiras da Juventude, qualificando seu trabalho, o qual deverá ser focado na construção de propostas que avancem nas conquistas dos jovens brasileiros. Que a JPS se aproxime de movimentos sociais e organizações da sociedade civil, não sendo pautada ou a reboque, e sim, promovendo a pauta e o desenvolvimento de novas perspectivas políticas, defendendo o resgate da independência dos Movimentos Sociais, e o fim da partidarização do Estado.

Um novo movimento nacional

Que seja rechaçado este modelo falido de pseudo-movimento estudantil, o qual aparelha e partidariza as entidades, as transforma em meras fabriquetas de carteirinhas e desvirtua seu papel histórico na luta por um país melhor.
A JPS deve atuar neste campo, em caráter  modificativo e revolucionário, abrindo de forma ampla, radical e irrestrita a participação democrática nestas estruturas, o acompanhamento sério e rigoroso em seus gastos, com envolvimento do Tribunal de Contas e Ministério Público, e acima de tudo, a permanente vigilância para que as entidades não continuem sendo utilizadas como prolongamentos partidários.
 Vivemos um novo momento quanto à instancias estudantis, é preciso consolidar o direito e colaborarmos efetivamente para que haja respeito aos estudantes na modalidade de Ensino a Distancia – EAD, e aos milhares de brasileiras e brasileiros que vivem as margens das anacrônicas entidades estudantis do país. O movimento estudantil deve ter a coerência das mudanças que pretende ser, portanto é importante que a JPS defenda junto a sociedade eleições diretas e democráticas para UNE e UBES, bem como suas uniões estaduais, com a participação dos estudantes de forma livre e democrática, acabando com a obscura representação através de delegados, e conquistando independência em relação aos Governos.


Pensar, formular, agir e construir

A Juventude Partidária como instância participativa da mobilização política precisa ser repaginada. Precisa por que, está mais do que claro que, se antes sua influência se dava essencialmente sobre os movimentos sociais – mais especificamente, no estudantil –, hoje com a horizontalização da informação permitida, sobretudo pela internet, esta se dá diretamente sobre o indivíduo, sem necessariamente estar vinculado a um ou outro movimento.

A Juventude Partidária é uma instância que, ao comunicar-se diretamente com seus potenciais filiados, perceberá os resultados sociais de suas articulações muito mais imediatamente do que através de suas influências nos demais movimentos sociais. Neste sentido, além de permitir a sobrevivência e independência de movimentos essencialmente representativos, como é o caso do estudantil, estaremos elevando nosso respaldo junto à sociedade.

Caracterizando esta nova Juventude, Criando uma Marca Nacional

1. Identificação.
Que tipo de Juventude Partidária somos? Devemos nos certificar de que de que todos os atuais integrantes compreendem o sentido de estarem ali e, principalmente, não a entendam como uma porta de entrada ao mundo do Poder, e sim como o instrumento de acesso ao Poder para a benéfica transformação social.

2. Divulgação.
Devemos dizer à sociedade que existimos. Promover, tal qual um produto. Usar exaustivamente as mídias sociais, manter e atualizar um website e ser capaz de gerar mobilizações sociais e virtuais - tal qual os fenômenos virais que surgem e se disseminam nas redes sociais brasileiras e mundiais-, promover fóruns, eventos, publicações, artigos em veículos de comunicação.
Devemos ainda descobrir as ferramentas de comunicação de massa de impacto local, como rádios e TVs comunitárias que trabalham a comunicação para a cidadania.

3. Estabelecer metas.

Quantos participam hoje? Quantos podem participar? O que se deve fazer para “chegar lá”? Aonde  queremos chegar? Devemos Transformar os objetivos do órgão de cooperação em atitudes concretas, cronograma e acompanhamento do desempenho.
Neste sentido, a JPS deve encarar o desafio de instituir e executar o projeto “Juventude + 10”, trabalhando de modo estratégico a construção de uma juventude de massas, com cadastro atualizado e que funcione de modo articulado, permitindo concreta ação com fortíssimo impacto político - social.
 É sabido que o PPS está presente em pelo menos 1390 municípios brasileiros, e tendo em vista que um diretório da JPS precisa da presença mínima de 11 integrantes entre executiva e suplente, é preciso lutar junto ao diretório nacional para que todos os Diretórios Municipais do Partido tenham sua organização de JPS, o que causaria um efeito imediato na composição da JPS Nacional com a filiação e organização de 15.300 jovens.
Dentro de calendário aprovado em planejamento próprio da JPS, e após a concretização desta primeira etapa, a Juventude deverá topar um segundo e mais ousado desafio, de que cada membro da Juventude filie mais 10 jovens, provocando a construção da maior Juventude Organizada do Brasil, com cerca de 153.000 Jovens cadastrados.
É dessa forma que poderemos fazer da JPS a Juventude das idéias e da militância aguerrida que tem sido, somada à Juventude das Massas, capaz de contribuir significativamente com o partido, dentro e fora do processo eleitoral, trabalhando em parceria com o mesmo, afim de que construamos uma alternativa para o Brasil conforme nossa proposta na Rede23.



4. Desenvolvimento.
Um bom planejamento sem execução é apenas um lindo pedaço de papel. Devemos atribuir e distribuir as responsabilidades entre os participantes. Devemos cobrar e estabelecer prioridades, manter o foco e manter a comunicação ágil e eficiente, para que os objetivos sejam alcançados em sua totalidade, e as metas superadas.

5. Comunicação.
Fazer  com que todos os acontecimentos cheguem ao mais remoto dos participantes ou potenciais participantes.

E o Partido? Este tem a grande responsabilidade na execução de um novo projeto para a Juventude, de dar condições e instrumentalidade, dar o respaldo necessário, possibilitando que a mesma seja de fato e verdadeiramente um órgão de cooperação, articulando, complementando e atuando para que efetivamente tenhamos o resultado esperado.
  
Pugna-se na Juventude Popular Socialista, uma nova relação entre Partido e sua Juventude, um ato grandioso dos jovens socialistas e que merece uma profunda reflexão e incentivos.

Por isso defendemos

- Que o Partido, em todas as suas instâncias, estabeleça condições para  que sejam desenvolvidos os trabalhos da JPS, estimulando também que as bancadas parlamentares e detentores de mandatos nos executivos  se conscientizem de que é preciso ceder espaços e estruturas em seus gabinetes, para que a JPS tenha  condições necessárias na  consolidação das ações políticas e operacionais, como forma de renovar os quadros e dinamizar a política nacional da juventude;

- Que tenham nas estruturas partidárias, municipal e estadual uma secretaria para assuntos de juventude, com o objetivo de desenvolver a militância jovem do PPS, assim como oxigenar as relações partido/sociedade.

- Que seja criada a Página da Transparência, no Portal Nacional do PPS, para que possamos acompanhar os recursos e a maneira com que  eles são gastos, dentre outros. E garantia de recursos, em cima de um planejamento de trabalho aprovado na Executiva Nacional do PPS, e reavaliado trimestralmente;

- Que o PPS crie a Secretaria Nacional da Juventude, no âmbito de sua Direção Executiva, pois a  JPS deve ter outro tipo de vocação, o  da atuação legislativa e articulação estratégica dentro das políticas públicas nacionais, em sintonia com os estados;

- Resolução Partidária indicando que haja dentro do gabinete de lideranças da bancada do PPS no congresso nacional um espaço para que alguém de indicação da direção executiva da JPS possa articular as políticas publicas de juventude e as propostas do órgão de cooperação junto aos nossos deputados.

- Resolução Partidária indicando que aonde houver gabinete de lideranças nas assembléias estaduais este tenha em sua composição um espaço para que alguém de indicação da direção executiva estadual da JPS possa articular as políticas publicas de juventude e as propostas do órgão de cooperação junto aos nossos deputados, além de articular a juventude em nível de estado.
  
- A realização do I Fórum Permanente da Juventude do PPS, colegiado, composto pela Coordenação Executiva, Estados e o Secretário de Mobilização para a Juventude, da Direção Nacional do PPS. Dentre outras atribuições, o Fórum vai sistematizar os documentos do Congresso e estabelecer diretrizes das quais a Coordenação Executiva deve seguir;

- Que a JPS, com apoio do PPS, reúna-se periodicamente com a Bancada Legislativa, e encaminhe, ou discuta matérias legislativas de interesse da juventude;

- Que a JPS, com apoio do PPS, estabeleça espaços na propaganda de Rádio e TV a lideranças locais e regionais jovens, como forma de potencializar a renovação nas próximas eleições municipais. Os coordenadores que não serão candidatos ficarão impedidos de ocupar este espaço que deve ser destinado aos jovens pré-candidatos;

- Que somente após participarem do curso de formação e organização da JPS, os jovens  líderes pré-candidatos poderão ser incluídos na lista de candidaturas e dos espaços destinados a JPS com vistas  as eleições de 2012;

- Que após as eleições, com apoio do Partido, a JPS promova o I Encontro dos Jovens Vereadores Eleitos, formulando um plano comum a ser aplicado como Plano Municipal para a Juventude. Que não sejam estruturas burocráticas e sim plataformas de política públicas que fomentem ainda a organização da juventude municipal, com utilização racional de recursos;

- Criação da Universidade de Formação, Preparação Política e Organização Partidária Presidente Itamar Franco;


É grande o desafio proposto, e somente os ousados serão capazes de lutar pela construção da Juventude Popular Socialista como “Uma só Juventude, Em uma só Linguagem”, pronta para exercer a transformação que queremos de nosso Partido, País e Sociedade.

"A mudança é a lei da vida. E aqueles que apenas olham para o passado ou para o presente irão com certeza perder o futuro." (John Lennon)


VIII Congresso Nacional da Juventude Popular Socialista
São Paulo, 09 de Dezembro de 2011